Todo ato insano tem em si sua razão de ser

Eis minhas loucuras, transfiguradas em letras e caracteres estranhos numa combinação muitas vezes sem sentido, malucas e desconexas, um amontoado geral de coisas sem valor algum, às quais dou o nome de distonâncias inconsequentes...

31.1.05

Sou aquele que converte letras em palavras em frases em algo sem sentido em nada só por que nada tem sentido ou teriam se fossem sentidas e qual o sentido de sentir o sentido se é que existe algum sentido nisso tudo ou são apenas algumas conversões ilustres ou inusitadas em uma folha de caderno (mesmo que digital) dessa página de livro distonante que tenta converter algo em alguma coisa alguma cujo sentido se esconde em meio a certa confusão paradoxal ilusória que procura dissuadi-los em vão por este caminho pois ele os levará até o castelo no meio desse labirinto de pedras soltas e pessoas estranhas em meio às estranheza do mundo frente aos diferentes só porque na teoria das partículas elementares número quântico introduzido para caracterizar o comportamento peculiar de certas partículas que contêm um quark estranho em convenção o quark estranho tem estranheza -1 mas o que isso tem de importante no meio disso tudo? Não sou um quark embora talvez seja uns 10!

28.1.05

Noite tranqüila bem calma apesar de tudo uma suposta tentativa de assalto mas ainda acho que foi um mal entendido entre brigões de plantão no céu a lua ainda quase cheia ilumina os caminhos a sombra de uma árvore me protege o vento acaricia sem dar sinais de chuva ou frio cai ainda mais a noite um vento frio corta o ar embora uma aura quente o desvie noite calma a caminhar tranqüilo à despedida o ratinho na calçada procura por comida ele não quer conversar comigo parece ter medo nessa hora é meu único amigo sinto outra presença a me proteger além das árvores e suas folhas não há mais vento nem frio e o calor me acompanha uma presença calma e serena me tranqüiliza hora de ir pra casa noite calma noite tranqüila o caminho de casa segue tranqüilo a esperar o novo dia...

21.1.05

Nunca um comentário desse blog recebeu tantos comentários... acho que vou ficar mais vezes e tempo sem postar algo... as pessoas ficam se perguntando: “O que será que aconteceu? Será que ele morreu?” ou “Estaria ele fazendo um safári (é quase redundante dizer safári na África, por isso usei apenas o termo safári) e foi atacado por uma leoa faminta?” ou ainda “Acho que ele foi contar abóboras e se perdeu.” Seriam tantas os viagens que você, assíduos leitores deste blog, fariam que nem me atrevo e listar todas. Pois bem, eis um post para vocês, sei que não é bem o que queriam, mas é um post. Por favor, não deixem de comentar. Já que estou aqui, gostaria de mandar um beijo pra minha mamãe, pro meu papai e pra todas as paquitas da xuxa (a xuxa já ta coroa, né...)... ;)

12.1.05

Mais um momento de reflexões... mais uma distonância a respeito da vida alheia ou não vemos com isso tudo aquilo que não queremos ver e de certa forma nos forçamos para suprimir toda a verdade que está escondida entre os paralelos propostos com a conjunção intrínseca entre as perspectivas ideológicas e psico-emocionais representadas aqui pela presença de um caráter lúdico embora lúcido em total coerência com a realidade estática de uma evolução dinâmica do caráter racional das filosofias vulgares onde se pretende demonstrar a efemeridade das detestáveis rotinas que criam um ritmo acelerado de auto destruição da realidade imaginária que foi idealizada para suprir toda a falta implícita na presença do medo que costuma transformar-se em algodão-doce para assim disfarçar a condição real da subjetividade espontânea criadora do mundo das sombras translúcidas e deslúcidas formadas na parede pela luz negra do sol que navega por mundos jamais vistos e curva junto aos buracos negros da memória que se atraem com uma força tão grande que é capaz de romper a barreira imaginária que existe entre a gema e a clara do ovo de avestruz quando enterrado sob toneladas de pedregulhos deformes e informes públicos que desinformam a todos ao mesmo tempo que procuram criar uma ligação confiável entre todos esses mundos desnudos em carne viva de um ser moribundo e desgarrado dos valores morais e imorais de uma sociedade decadente e simplista que se apega mais ao falso que à verdadeira felicidade ao pé da montanha.

10.1.05

23/09/01

Por que essas vozes insistem em povoar minha mente tão clara nos últimos dias... real e imaginário se misturam num mundo fantástico de esperança e desilusões... e elas continuam a me alertar (¿)... aconselhar (¿)... e simplesmente confundir (¿)... não as compreendo... ou não quero compreender... seriam ilusões¿ ou simplesmente pensamentos indesejáveis (¿) que teimam ocorrer... a confusão inóspita se transforma em morada destes hóspedes inesperados (¿)... prendendo-os nessa trama sem fim de uma perspectiva trina... amor.desejo.prazer... qual deles devo escolher... Eis o triângulo perfeito da existência humana... ilusão.paixão.morte... tudo parece concordar nesse sentido a formar uma grande e única motivação.. foda-se...

8.1.05

Fragmentos

(...) bobo nada... sou apenas alguém que gosta muito de você... e que a cada dia gosta mais e se apaixona mais... alguém que está aprendendo a gostar de você de uma forma tão especial que muitas vezes suprime o "medo" de se entregar da forma que vem fazendo a cada dia... alguém que quer ser especial... alguém que só queria poder ficar mais tempo do seu lado... acordar cada novo dia com seu sorriso...

e eu quero muito, muito mesmo que você suprima esse medo, como eu estou fazendo também... por mais medo que eu tenha, não tenho a mínima vontade de resistir ao que eu estou sentindo por você...

eu já nem tento mais resistir... já nem tento mais me enganar... descobri que quero uma parte maior da minha vida com você... ao menos enquanto estiver saudável para ambos... já me entreguei a você e sabe disso... já me entreguei a esse sentimento que conseguiu vencer o medo e me deixa mais feliz a cada dia... quisera apenas que fosse um "pouco mais fácil", mas assim é a vida.. com seus obstáculos a serem vencidos... suas barreiras a serem derrubadas...

os obstáculos tem seu valor nisso tudo... mas é bom, podemos vencer um a um, quero poder vencer cada um com você... eu também me entreguei... e é maravilhoso tanto confiar quanto receber confiança... e ter esse sentimento tão bom e recíproco... sobretudo como você disse, saudável... não há nada pior do que pessoas que ficam "sugando" uma a outra, relacionamentos onde um lado - ou os dois - parece estar doente... eu não quero mais isso pra minha vida, eu não quero ser a vida de ninguém, eu apenas quero viver a minha vida e participar da vida de outra pessoa, e que essa pessoa participe da minha vida também, compartilhar coisas boas, coisas ruins, e como dissemos antes, ultrapassar obstáculos...

7.1.05

É, hoje é sexta.
Sexta de rever amigos e algumas pessoas bacanas. Sexta de jogar sinuca e beber água. De falar abobrinhas e beterrabas. De dar boas risadas e ótimas gargalhadas. Afinal, hoje é sexta. Sexta com chuva ou sol. Verei alguns amigos introspectivos, outros moribundos. Hoje vai ter até festa, com bolo e tudo. Vamos inclusive festejar a ignorância alheia. Observar e pensar. Ignorar e ignorar mais um pouco.Mas será uma ótima sexta. Ao menos assim espero.
Hoje já é sábado.
E o céu desaba la fora. Que saudade de ontem. Aquela sexta podia não ter terminado ainda. ;)

5.1.05

Parei pra pensar outro dia o que é tempo demais? Ou de menos? O que podemos fazer em 30 segundos, 1 minuto, 1 dia, 1 mês, 1 ano, 10 anos??? Muitas vezes é preciso muitos dias ou meses para se conquistar um “amor”... mas pode-se “perde-lo” em poucos segundos. Tempo é relativo... depende de tudo e ao mesmo tempo apenas de si. Quanto tempo é preciso para odiar alguém? O que é rápido ou devagar? Algumas coisas parecem acontecer tão rápido que podem nem ter acontecido... já outras se fazem tão lentamente que parecem igualmente não existirem... Mas ainda fica a pergunta... o que é tempo demais ou de menos? Em menos de trinta segundos sou capaz de nadar os 50m livres... para isso 30 segundos são muita coisa... você olha pro seu adversário e consegue tirar forças para tentar vencê-lo, e ainda pensa... “mais perna... não respira agora... força...” de dentro d’água parece tão pouco, tão rápido e ao mesmo tempo (olha ela aí de novo) parece muito... quase uma eternidade. Pra quem está de fora, torcendo, é angustiante... parece que nunca vai acabar.
O coisinha complicada esse tal de tempo. Lembra quando vc está esperando? Aquela pessoa queria que não chega... esse minutos parecem horas, horas desesperadoras; mas quando estão juntos essas horas voam e já é hora de partir... to meio chato hoje... acho que não consigo escrever direito sem as reticências... parece que não flui como quero... na verdade não flui como as palavras querem.... não mando nada aqui... nem tento... aqui é espaço delas... das palavras... do tempo... tempo de calar e sentir... tempo de falar e ferir... tempo de olhar, parar, escutar e tropeçar... tempo de cair... tempo de mudar... toda hora é tempo de mudar.. de mudar com o tempo... pois o tempo sempre muda o tempo todo... tempo que não muda não é tempo... tempo mudo... tempo tempo... tempo cansado... tempo de ouvir o celular tocando... tempo de esperar aquela mensagem... tempo é tempo... com reticências ou não... as reticências marcam o tempo... por isso estava morto o texto... morto o tempo... não existe tempo morto... ah... quanto tempo falta até sexta?

Eu tentei... juro que tentei.... ;)

3.1.05

(cs). [Do gr. parádoxon, pelo lat. paradoxon.]S. m. 1. Conceito que é ou parece contrário ao comum; contra-senso, absurdo, disparate: & 2. Contradição, pelo menos na aparência: 2 3. Figura (15) em que uma afirmação aparentemente contraditória é, no entanto, verdadeira. 4. Filos. Afirmação que vai de encontro a sistemas ou pressupostos que se impuseram, como incontestáveis ao pensamento. [Cf., nesta acepç., aporia e antinomia.] 5. Lóg. Dupla implicação entre uma proposição e sua negação, que caracteriza uma contradição insolúvel. [ V. paradoxos lógicos e paradoxos semânticos.] 6. Lóg. Dificuldade na conclusão de um raciocínio, seja pela vaguidade dos termos das suas proposições, seja pela insuficiência dos instrumentos lógicos formais. [ V. paradoxo do monte.]
u Paradoxo da implicação material. Lóg. 1. Paradoxo que decorre da definição de implicação material pela qual uma proposição falsa implica proposições verdadeiras ou proposições falsas e proposições verdadeiras podem ser implicadas por proposições verdadeiras ou proposições falsas.
u Paradoxo das classes. Lóg. 1. Aquele dos paradoxos de Russell (q. v.) que mostra que, dadas as definições de classe normal e classe não-normal (i. e., as que não se incluem como elemento e as que se incluem como elemento), é impossível concluir se a classe de todas as classes normais N é ou não normal, pois é igualmente contraditório afirmar que N é uma classe que não se auto-inclui ou que N é uma classe que se auto-inclui.
u Paradoxo do monte. Lóg. 1. Paradoxo (5) que consiste em pedir que se explique como muitos grãos de areia formam um monte de areia se um grão não forma um monte, nem dois grãos, nem três, etc.
u Paradoxos de Russell. Lóg. 1. Os paradoxos lógicos das classes normais (q. v.), da propriedade impredicável e das relações, apresentados por B. Russell (v. russelliano).
u Paradoxos lógicos. Lóg. 1. Designação dada pelo filósofo e matemático inglês Frank Plumpton Ramsey (1903-1930) aos paradoxos de Russell (q. v.), ao paradoxo do maior número natural, etc., que revelam que definições fundamentais de termos, conceitos, propriedades, ou relações da lógica ou da matemática podem levar a paradoxos.
u Paradoxos semânticos. Lóg. 1. Designação dada pelo filósofo e matemático inglês Frank Plumpton Ramsey (1903-1930) aos paradoxos que, de modo não explícito, confundem os conceitos e suas referências, como, p. ex., o paradoxo de o mentiroso (v. o mentiroso).
u Paradoxo socrático. Filos. 1. Tese socrática que afirma: "Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis."