Todo ato insano tem em si sua razão de ser

Eis minhas loucuras, transfiguradas em letras e caracteres estranhos numa combinação muitas vezes sem sentido, malucas e desconexas, um amontoado geral de coisas sem valor algum, às quais dou o nome de distonâncias inconsequentes...

12.1.05

Mais um momento de reflexões... mais uma distonância a respeito da vida alheia ou não vemos com isso tudo aquilo que não queremos ver e de certa forma nos forçamos para suprimir toda a verdade que está escondida entre os paralelos propostos com a conjunção intrínseca entre as perspectivas ideológicas e psico-emocionais representadas aqui pela presença de um caráter lúdico embora lúcido em total coerência com a realidade estática de uma evolução dinâmica do caráter racional das filosofias vulgares onde se pretende demonstrar a efemeridade das detestáveis rotinas que criam um ritmo acelerado de auto destruição da realidade imaginária que foi idealizada para suprir toda a falta implícita na presença do medo que costuma transformar-se em algodão-doce para assim disfarçar a condição real da subjetividade espontânea criadora do mundo das sombras translúcidas e deslúcidas formadas na parede pela luz negra do sol que navega por mundos jamais vistos e curva junto aos buracos negros da memória que se atraem com uma força tão grande que é capaz de romper a barreira imaginária que existe entre a gema e a clara do ovo de avestruz quando enterrado sob toneladas de pedregulhos deformes e informes públicos que desinformam a todos ao mesmo tempo que procuram criar uma ligação confiável entre todos esses mundos desnudos em carne viva de um ser moribundo e desgarrado dos valores morais e imorais de uma sociedade decadente e simplista que se apega mais ao falso que à verdadeira felicidade ao pé da montanha.