Todo ato insano tem em si sua razão de ser

Eis minhas loucuras, transfiguradas em letras e caracteres estranhos numa combinação muitas vezes sem sentido, malucas e desconexas, um amontoado geral de coisas sem valor algum, às quais dou o nome de distonâncias inconsequentes...

20.12.04

Distonância Inconsequente (1)

Esta é a primeira delas, não me lembro ao certo qual era a aula. Mas sei que ela deveria estar aqui. Como disse não há sentido nem valor, mas é a primeira.


Vejo a luz se esvair na imensidão de um azul profundo marcado por uma cortina negra que tudo engole criando o mais perfeito vácuo fazendo com que tudo perca o sentido e se torne vulgar perante a lucidez dos poucos que cultuam a simplicidade natural do ser tudo aquilo que nunca se desejou ser em prol de um sentimento egoísta que pretende o nada de forma tão clara que confunde até a si mesmo uma vez que exprime subliminarmente toda a calma e serenidade necessária para se viver perante uma realidade apocalíptica que a cada dia testa nossa paciência e amor próprio jogando abaixo o orgulho feroz que eleva-nos ao patamar de deuses mesmo que isso provoque uma reação em cadeia que desestrutura toda a esperança real e imaginária remetendo ao fim de um raciocínio (i)lógico-emocional que previa uma evolução sistemática do ser humano ao estágio final de superação do ser imprudente deixando de lado a incompetência global que cria a inconsequência... (acabou a aula) CAITIF 17/09/2001