Todo ato insano tem em si sua razão de ser

Eis minhas loucuras, transfiguradas em letras e caracteres estranhos numa combinação muitas vezes sem sentido, malucas e desconexas, um amontoado geral de coisas sem valor algum, às quais dou o nome de distonâncias inconsequentes...

12.1.07

As épicas peripécias de uma formiguinha errante

Sol no canto espera como que por encanto encontrar algum lugar no mundo onde possa passear sozinho a caminhar lentamente sem pensar no que vem pela frente se por terra ou por mar ele ainda vai encontrar este calmo lugar onde os sonhos parecem se realizar à luz do luar.

Lua espreita sorridente a cantar o caminho do rio que segue para o mar dos encantos perdidos calmamente a margear um belo campo de girassóis em flor tão bem cuidado pelo lavrador que adormecido sonha com o dia de amanhã.

Poeta maluco observa tudo isso a dedilhar as pautas de um caderno empoeirado que teimava se esconder no altar das lembranças de um tempo de rabiscos onde risco e petiscos disputavam seu lugar entre as grades imponentes de um refúgio de palavras incontestavelmente dementes.